Sobre o KDE
O que é o KDE?
O KDE é uma comunidade internacional que constrói e distribui software livre e de código aberto para dispositivos digitais desde 1996. Qualquer pessoa pode usar o software do KDE gratuitamente ou ajudar a construí-lo.
O que exatamente o KDE construiu?
Hoje, o KDE é mais conhecido por alguns de seus principais produtos:
- Plasma, um ambiente gráfico de desktop para computadores
- Krita, um programa de pintura digital de nível profissional
- Kdenlive, um editor de vídeo de nível profissional.
- Gcompris, um jogo educativo usado em escolas em todo o mundo
Esses e outros softwares do KDE são usados por grandes instituições em todo o mundo, incluindo, entre outras, a NASA, a OTAN, o CERN, a Mercedes, o Steam Deck, os navegadores Chrome e Safari (e seus derivados), diversas agências governamentais na Europa, escolas públicas no Brasil, na Espanha e na Índia, e as forças armadas ucranianas.
Saiba mais sobre para quem o software KDE é destinado. (dica: você)
KDE é sobre liberdade
Todo o software produzido pelo KDE é “livre e de código aberto” (frequentemente chamado de “FOSS” ou “FLOSS”). Isso significa que todos têm a liberdade de usá-lo, estudá-lo, modificá-lo e redistribuí-lo gratuitamente. O software KDE não contém anúncios, spyware, serviços de assinatura, atualizações forçadas, mineração secreta de criptomoedas ou treinamento de IA, ou qualquer outra forma de malware hostil ao usuário.
Consulte a política de licenciamento do KDE para obter mais informações.
Como o KDE ganha dinheiro oferecendo tudo de graça?
O KDE é uma comunidade voluntária, não uma empresa com fins lucrativos. A maioria dos colaboradores do KDE são voluntários ou patrocinados por empresas ou instituições públicas para trabalhar no software do KDE.
No entanto, alguns colaboradores são empregados da KDE e.V., a organização alemã sem fins lucrativos que representa legalmente o KDE. Para financiar essas e outras despesas (como infraestrutura, viagens e organização de eventos), a KDE e.V. recebe doações de indivíduos e empresas que utilizam o software KDE.
A KDE e.V. também gerencia o relacionamento do KDE com a KDE Free Qt Foundation, que rege o acordo legal do KDE com o Grupo Qt.
Você pode fazer uma doação individual ou se tornar um membro corporativo apoiador.
É difícil começar a fazer trabalho voluntário para o KDE?
De jeito nenhum! A cada dia, mais e mais pessoas se juntam à crescente família de colaboradores do KDE. O KDE possui uma forte rede de recursos e mentores, e participa de programas voltados para estudantes, como o Google Summer of Code e o Season of KDE.
Mas, o mais importante, o KDE oferece a oportunidade de participar de um projeto de software com enorme impacto mundial que não faz concessões éticas nem se deixa atrapalhar por gerentes intermediários.
Ao se voluntariar com o KDE, você fará amigos ao redor do mundo e aprimorará habilidades profissionais em qualquer área que escolher se envolver — exemplos incluem desenvolvimento de software, design gráfico e de interface do usuário, gerenciamento de projetos, promoção e garantia de qualidade.
É claro que também ajuda ter uma atitude proativa e uma personalidade amigável. Envolva-se hoje mesmo!
O que significam as letras “K D E”?
Em determinado momento, eles eram um acrônimo para “Kool Desktop Environment” (Ambiente de Desktop Legal, em inglês, com a troca do 'C' em 'Cool' por 'K'), o nome das versões 1 a 3 do principal ambiente de desktop do KDE.
O nome era uma brincadeira com “CDE” (abreviação, em inglês, de “Common Desktop Environment”, ou Ambiente de Desktop Comum), que na época era um ambiente gráfico popular para estações de trabalho UNIX.
Em 2009, as pessoas que trabalhavam no KDE perceberam que seu trabalho havia produzido muito mais do que apenas um substituto bem-sucedido para o CDE; elas haviam construído todo um ecossistema de software livre. Assim, decidiram reformular a marca e deram o nome “KDE” à própria comunidade, com o ambiente gráfico de desktop sendo renomeado para “Plasma”.
O próprio KDE representa o florescimento humano por meio de software livre, não exploratório e não monopolista, mas hoje as letras em si não fazem parte de um acrônimo e não têm um significado específico.